Logo de inicio leia alguns dados alarmantes:
- O Brasil possui 12% da água doce do planeta;
- 61% da demanda de água no Brasil é utilizada para atividades agrícolas;
bem, até aqui parece estar tudo bem, não é? Continuemos:
- 60% do milho cultivado é utilizado para produção de ração animal;
- 97% do farelo de milho também tem a mesma destinação;
- Estimativas indicam que durante o procedimento de abate de animais para consumo de carne chegue a 650 milhões de litros d'agua por dia apenas no Brasil.
- Em 2008 foram criados e abatidos mais de 67 bilhões de animais terrestres para produção de carnes, leite e ovos;
- Para produzir 1 Kg de bife de gado são gastos 37 Kg de grãos, 24.450 litros de água, 3,8 litros de gasolina e 16 Kg de solo erodido;
- Só o gado dos EUA produzem 140 vezes mais fezes e urina que a soma da população mundial;
- 51% do CO² emitidos para atmosfera provém da industria de carne, contra apenas 13% produzida por veículos;
- O gás metano produzido pelo gado é 25 vezes mais letal que o CO²;
- 30% das terras desmatadas são pasto e 50% da produção agrícola é para produzir ração.
Estúpido achar que isto é correto. Não sou vegetariano, ainda...
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Paulo Antônio de Almeida Bastos publicou na Revista Caros Amigos, Ano XI
Número 125 Agosto 2007; "A violência contra os animais", leia alguns trechos:
Assistimos
hoje a violência campeando em todo o mundo. No entanto, muitos tentam
entender o fenômeno e se perguntam "de onde vem tanta violência?", mas,
para mim, o ponto central não é nem sequer citado como causa: a
violência imposta aos animais.
Com o ciclo vicioso de torturar, matar, castrar, retirar chifres, ferrar, marcar (tudo sem anestesia) vamos nos tornando insensíveis. Como vamos querer nos portar com ternura, se o que comemos é puro sofrimento?
Sem falar que não precisamos mais comer cadáver, devido à grande variedade de alimentos saudáveis. A indústria da carne é crudelíssima e todos que a alimentam são também os grandes culpados.
Com o ciclo vicioso de torturar, matar, castrar, retirar chifres, ferrar, marcar (tudo sem anestesia) vamos nos tornando insensíveis. Como vamos querer nos portar com ternura, se o que comemos é puro sofrimento?
Sem falar que não precisamos mais comer cadáver, devido à grande variedade de alimentos saudáveis. A indústria da carne é crudelíssima e todos que a alimentam são também os grandes culpados.
Mas é mais fácil, devido à nossa hipocrisia, não querer nem ouvir falar
sobre isso para não termos sentimento de culpa, não sermos
responsabilizados e não termos que pensar no problema. Assim, com essa
amnésia conveniente, continuaremos a dar vazão ao nosso "fino" paladar.
“Eu não mato os animais”, é muito cômodo. Mas se alguém paga um outro
para cometer um crime contra um ser humano, esse que pagou não é tanto
ou mais culpado? Por que, então, com os animais é diferente para quem
financia a sua morte? Como bem lembrou Paul McCartney, "se os
abatedouros tivessem paredes de vidros, poucos comeriam carne".
Vamos desmatando nossas florestas para que outros países ainda possam manter a sua pouca cobertura vegetal.
Já acabamos com a Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Agora estamos destruindo a Amazônia. O mais hipócrita é que muitos se preocupam com a destruição desta enorme floresta, mas a carne oriunda de lá está no nosso prato de cada dia. Outra hipocrisia é ecologista defender floresta e comer carne. Sugiro que se divulge como vivem e morrem hoje os animais, como são fabricados os caldos de galinha (pintinhos machos ou os mais fracos e doentes recém-nascidos, triturados vivos), como são feitas as rações, lingüiças e salsichas (muitas vezes com pedaços do bicho doente), como transformaram os animais em máquinas, que muito sofrem para se extrair estrogênio, leite e ovos e como essa atividade polui e destrói tudo que existe no meio ambiente.
Vamos desmatando nossas florestas para que outros países ainda possam manter a sua pouca cobertura vegetal.
Já acabamos com a Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Agora estamos destruindo a Amazônia. O mais hipócrita é que muitos se preocupam com a destruição desta enorme floresta, mas a carne oriunda de lá está no nosso prato de cada dia. Outra hipocrisia é ecologista defender floresta e comer carne. Sugiro que se divulge como vivem e morrem hoje os animais, como são fabricados os caldos de galinha (pintinhos machos ou os mais fracos e doentes recém-nascidos, triturados vivos), como são feitas as rações, lingüiças e salsichas (muitas vezes com pedaços do bicho doente), como transformaram os animais em máquinas, que muito sofrem para se extrair estrogênio, leite e ovos e como essa atividade polui e destrói tudo que existe no meio ambiente.
Outros pontos: por que será que a carne nos açougues continua vermelha
em vez de azul, já que as enzimas putrecina e cadaverina já estão
fazendo o seu trabalho de putrefação? Devido ao conservante/corante
avermelhado e cancerígeno, que está proibido em várias partes do mundo e
é liberadíssimo aqui no Terceiro Mundo. Por que a geração de humanos
atual está mais alta do que a anterior? Será só devido à genética ou
pelo fato do excesso de hormônios dados aos animais? Por que a indústria
da carne não mostra os seus bastidores?
Despertem, pessoal! Paulo Antônio de Almeida Bastos é mestre em lingüística (UFMG) e servidor concursado do TJMG.
Despertem, pessoal! Paulo Antônio de Almeida Bastos é mestre em lingüística (UFMG) e servidor concursado do TJMG.
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Pesado? Também achei quando li...
E assim vamos vivendo, o que incomoda jogamos para baixo do tapete, e vamos em frente, reclamando das consequencias, sem extirpar a causa!!
Fui... hoje tem churrasco!!
Ps.: Esta postagem não possui imagens por serem fortes demais!