Qual o tipo de usuário você é? Não me refiro ás drogas, me refiro á internet!
Provavelmente, você dirá: -Normal.
Mas o que é normal no mundo virtual?
Alguns tipos já são bem conhecidos, talvez você se enquadre em algum grupo destes:
Early Adoper
Esses têm sorte! E têm competência também,
porque sua opinião é muito valorizada pelos inovadores e empresas que
lançam novas tecnologias no mercado. Logo depois dos criadores se
sentirem satisfeitos com um novo produto, precisam de alguma opinião de
fora antes de coloca-lo à venda.
O early adopter é o cliente primário, o primeiro a ser ouvido. Em troca
da possibilidade quase exclusiva de avaliar um produto em primeira mão,
esse usuário serve como cobaia, tem que lidar com algumas falhas e dar
um feedback adequado.
Nem sempre essa vantagem sai barata, mas quem não gostaria de ser a primeiro a testar o novo iPhone, por exemplo?
Geek
Apaixonado por tecnologia, o geek pode ser identificado
pela quantidade de gadgets de última geração e pelas roupas e acessórios
alternativos que carrega consigo.
Não é só o visual que o define, porém: os geeks costumam ter
conhecimento sobre sua área de preferência e apresentam as habilidades
sociais necessárias para se viver no mundo real. O geek pode ser
definido, ainda, como um nerd ‘descolado’.
Apesar de utilizado de maneira pejorativa por alguns, o termo “geek”
costuma ser empregado por entusiastas de informática, games, etc. para
definir a si mesmos com orgulho.
Hacker
Não o confunda com o cracker! O hacker é um curioso e
um investigador por natureza, buscando sempre aprender mais sobre o
funcionamento de sistemas em computação, sem qualquer finalidade
criminosa – ao contrário do cracker, que utiliza a tecnologia com fins
delituosos.
Esses dois termos são trocados com frequência. O hacker quer o bem,
constrói soluções, busca responder a perguntas e trabalhar por mais
segurança, mesmo que para isso tenha que invadir sistemas para descobrir
e explorar falhas de programas. O cracker quer causar dano e destruir o
trabalho alheio – de preferência, ganhando dinheiro.
Hater
Nada nunca está bom o suficiente. Tudo o que acontece
está errado, ou poderia ter sido feito melhor. Isso não deveria ter sido
feito assim, aquele outro jeito seria mais adequado – e mesmo assim,
não estaria bom.
O hater odeia a tudo e a todos. Gosta de expressar seu descontentamento
com tudo o que vê online. As razões por trás desse comportamento?
Ninguém sabe. Tampouco é possível ter certeza de que sua visão amarga do
mundo é reproduzida na vida real.
Talvez seja só uma forma de xingar tudo de maneira espúria e
inexplicável pelo simples prazer de liberar seu ódio. Um hater
detestaria este texto.
Nerd
Mais introvertido que o geek, o nerd nutre o mesmo
entusiasmo pelo conhecimento, porém tem menos traquejo social. Entre
seus interesses estão também gibis e livros de fantasia.
São tidos como gênios, em especial nas Ciências Exatas – ou então como
detentores de vasto conhecimento geral. À inteligência, no entanto,
soma-se a dificuldade de interagir com outras pessoas, por vezes fazendo
com que os nerds prefiram o contato virtual ao real.
É uma definição em geral depreciativa, mas também tem sido usada com
orgulho à medida que mais nerds fazem sucesso e conquistam fãs ou
realizações profissionais.
Newbie
Se você está começando agora, pode não ser muito bem
recebido pelos veteranos. Novatos em informática, especialmente em jogos
eletrônicos e outras atividades online, são detectados pela falta de
experiência e logo chamados por outros usuários de “newbie” ou suas
variantes (newb, noob, n00b).
O termo costuma ser utilizado com conotação pejorativa, para indicar –
e, assim, talvez evitar - um principiante, um recém-chegado na área,
porém também pode significar apenas uma forma de descrever um novo
jogador a fim de ajudá-lo, por exemplo.
Stalker
Internauta, cuidado! Você pode estar sendo seguido. O stalker rastreia os passos online de sua “vítima” sem ser detectado.
Pode ser uma forma de assédio e intimidação, ou ainda mera curiosidade. O
fato é que um stalker monitora a vida de outras pessoas para proveito
próprio. Seu interesse pode se tornar uma ameaça real.
Para combater essa perseguição virtual, o ideal é proteger suas
informações pessoais e ter consciência de quem pode acessá-las – afinal,
nunca se sabe quando um mero conhecido pode se revelar um inimigo.
Troll
Não há quem goste deles.
Incógnitos, participam de fóruns, blogs, redes sociais, chats e outros
meios de conversação com o único objetivo de provocar e incomodar os
demais usuários de forma a interromper o ritmo – ou desvirtuar o assunto
– do diálogo mantido online.
Sua intenção é clara: causar comportamento agressivo em algum dos
envolvidos. Quanto mais for “alimentado” pelos internautas, mais o troll
vai perseguir seus alvos, protegido pelo véu do anonimato.
A melhor maneira de evitá-lo, sempre, é ignorar sua existência – o que, dada sua chatice, pode às vezes ser difícil.
fonte: terra.com/tecnologia
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Nota: O Externauta nunca tinha ouvido falar na maioria destes aí.