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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A Leitura Infantil

Todos nós sabemos que a invenção da escrita foi um dos avanços mais importantes da humanidade. Sabemos também que a Bíblia Sagrada é o livro mais publicado e mais lido da história.
Temos consciência que hoje quase 50% dos universitários não sabem interpretar corretamente o que lêem.
E por último, mas não menos importante é que a passos de tartaruga, o acesso a livros vem melhorando no Brasil.

Já publicamos aqui o site de obras disponíveis de forma gratuita pelo governo federal; e agora mais uma ótima iniciativa:

leia para uma cirança, fundação itaú, livros infantis


A nova coleção Itaú de livros infantis 2012 grátis com 3 novos títulos está disponível desde setembro (até durarem os estoques). O projeto envia gratuitamente os livros para a sua casa (no Brasil). Basta preencher o cadastro do link abaixo e receber 3 livros no conforto de sua casa.

http://www.itau.com.br/itaucrianca/

Não tem crianças? Doe os livros a uma ONG ou creche. Leia as histórias para elas. ou leia para um UNIVERSITÁRIO!!

A coleção é composta destes títulos:

O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado.
Autores: Don e Audrey Wood | Ilustrador: Don Wood | Editora Brinque-Book



Esta é uma divertida fábula sobre a esperteza dos pequenos contra a força dos gigantes. O ratinho que protagoniza as cenas tenta esconder um morango maduro de um grande urso que, aliás, não aparece na história. Um interlocutor oculto, mais esperto ainda que o rato (e com o qual a criança se identifica), é quem vai narrando a história e quem chama o ratinho e o leitor para um surpreendente final interativo.


Lino
Autor e ilustrador: André Neves | Editora Callis



Conheça a intrigante história de amizade entre o porco Lino, a coelha Lua e a menina Estrela. Tudo começa quando Lua desaparece da fábrica de brinquedos. Descubra por que Lua tem uma luz que acende na barriga! E por que será que Lino gosta tanto dela? Adultos e crianças podem se divertir torcendo para Lino encontrar sua amiga Lua!


Poesia Na Varanda
Autora: Sônia Junqueira | Ilustrador: Flávio Fargas | Editora Gutenberg



Mergulhe na poesia e descubra os versos na canção, na lua cheia, na tristeza, nos grossos pingos de chuva ou na mão estendida de um amigo.
A poesia é um gênero textual capaz de expressar uma gran­de diversidade de situações e sentimentos. Tendo como base suas próprias memórias e lembranças de sua infância, a es­critora Sonia Junqueira busca mostrar para as crianças como a poesia está presente em diversas coisas e lugares.



Para saber mais sobre a Fundação Itaú Social, baixe este relatório em PDF.

Um ótimo feriado a todos. E boa leitura

domingo, 7 de outubro de 2012

Historia da música

Continuando as postagens sobre música:


Podemos dividir a história da música em períodos distintos, cada qual identificado por um estilo. É claro que um estilo musical não se faz da noite para o dia. É um processo lento e gradual, sempre com os estilos sobrepondo-se uns aos outros. Mas, para efeito de classificação, costuma-se dividir a História da Música do Ocidente em seis grandes períodos:

Música Medieval até cerca de 1450


♪ Música Renascentista 1451 - 1600


♫ Música Barroca 1601 - 1750


♪ Música Clássica 1751 - 1810


♫ Música Romântica 1811 - 1900


♪ Música Moderna - 1901 em diante



♫ Música Medieval


Durante muito tempo, a música foi cultivada por transmissão oral, até que se inventou um sistema de escrita. Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido d’Arezzo (995 - 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano.
A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao monge Guido d'Arezzo e encontra-se numa melodia profana, hino que os meninos cantores entoavam ao padroeiro dos músicos São João Batista, para que os protegesse da rouquidão, cada linha da qual começava com uma nota mais aguda que a anterior. Associou à melodia a um texto sagrado em Latim, cuja primeira sílaba de cada linha podia dar o nome de cada nota da escala musical. 


Ut queant laxit
Ressonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solvi polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes 

Cuja tradução é: Para que nós, servos, com nitidez e língua desimpedida, o milagre e a força dos teus feitos elogiemos, tira-nos a grave culpa da língua manchada São João.

Durante o século XIX, o sistema de Guido foi adaptado para transformar-se no sol - fá tônico dos nossos dias, e usado para ensinar não músico a cantar música coral. Foi nessa época que alguns tons foram reformulados de modo a facilitar o canto. Ut tornou-se DÓ e SA tornou-se SI (iniciais de Sancte Ioannes)

O tipo de música mais antigo que conhecemos consiste em uma única linha melódica cantada, sem qualquer acompanhamento. Este estilo é o chamado Cantochão ou Canto Gregoriano. Com o passar do tempo acrescentou-se outras vozes ao cantochão, criando-se as primeiras composições em estilo coral.

Além do Cantochão, cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média muitas danças e canções. Durante os séculos XII e XIII houve intensa produção de obras em forma de canção, composta pelos trovadores, poetas e músicos do sul da França e Itália.

As danças eram muito populares em festas e feiras e podiam ser tocadas por dois instrumentos, com um grupo mais numeroso. Os instrumentos que acompanhavam estas danças incluíam: a viela (antepassado da família do violino), o alaúde, flautas doces de vários tamanhos, gaitas de foles, o trompete reto medieval, instrumentos de percussão ( triângulos, sinos, tambores).

Os Principais Compositores Medievais
são: Perotin - século XII, Leonen - século XII, Guido d’Arezzo 995/ 1050, Philippe de Vitry 1290 - 1361, Guillaume de Machaut - 1300/ 1377 e John Dunstable - 1385/1453

♪ Música Renascentista


O período da Renascença se caracterizou, na História da Europa Ocidental, sobretudo pelo enorme interesse ao saber e à cultura, particularmente a muitas ideias dos antigos gregos e romanos.

Foi também uma época de grandes descobertas e explorações, em que Vasco da Gama, Colombo, Cabral e outros exploradores estavam fazendo suas viagens, enquanto notáveis avanços se processavam na Ciência e Astronomia.

Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana ( música não religiosa), inclusive em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos.

A música renascentista é de estilo polifônico, ou seja, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo.
Música vocal

Na Basílica de São Marcos, em Veneza, havia dois grandes órgãos e duas galerias para coro, situadas em ambos os lados do edifício. Isso deu aos compositores a ideia de compor peças para mais de um coro, chamadas policorais. Assim, uma voz vinda da esquerda é respondida pelo coro da direita e vice versa. Algumas das peças mais impressionantes são as de Giovani Gabrielli ( 1555 - 1612), que escreveu corais para dois e três grupos.

Os Motetos eram peças escritas para no mínimo quatro vozes, cantados geralmente nas igrejas. Os Madrigais eram canções populares escritas para várias vozes e que se caracterizam-se por não ter refrão. De grande sucesso nas Inglaterra do século XVI, passaram a ser cantados nos lares de todas as famílias apaixonadas por música.
Música instrumental

Até o começo do século XVI, os compositores usavam os instrumentos apenas para acompanhar o canto, contudo, durante o século XVI, os compositores passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para instrumentos.

Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um instrumento de teclado, que podia ser um pequeno órgão, virginal ou clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses escreveu peças para o virginal. No Renascimento surgiram os primeiros álbuns de música, só para instrumentos de teclados.

Muitos instrumentos, como as charamelas, as flautas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por aperfeiçoamentos.

Os Principais compositores renascentistas
são: William Byrd - 1542/ 1623, Josquin des Préz - 1440/1521, Giovanni Pierluigi Palestrina - 1525/ 1594, Giovanni. Gabriel - 1555/ 1612, Cláudio Monteverdi - 1567/ 1643


♫ Música barroca


A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando pérola ou joia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de J. S. Bach.

A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.
 

Música vocal

Orfeu, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607 é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar lugar das violas.

Alessandro Scarlatti foi o mais popular compositor italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas foram Lully e Rameau .

Nascido na mesma época da ópera, o Oratório é outra importante forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias extraídas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egito, Sansão e o famoso Messias e muitos outros.

As Cantatas são oratórios em miniaturas e eram apresentados nas missas.  

Música instrumental

Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.

Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suíte e o concerto.
Os Principais compositores Barrocos são: A Corelli - 1653/ 1713, A Scarlatti - 1660/ 1755, A Vivaldi - 1678/ 1741, D Scarlatti - 1685/ 1757, Henry Purcell - 1659/1695, George Philipp Telemann - 1681/1767, J. S. Bach - 1685/ 1750, J. F. Haendel - 1685/ 1759, Jean-Philippe Rameau - 1683/ 1764 e José Antônio Carlos Seixas - 1704/ 1742


♪ Música clássica


Conforme dissemos outrora, algumas pessoas às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’, entretanto, para o estudioso ou musicólogo, a ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1751 e 1810.
Música instrumental

A Música Clássica mostra-se refinada e elegante e tende a ser mais leve, menos complicada que a Romântica e seguintes. Os compositores procuraram realçar a beleza e a graça das melodias. A Orquestra está em desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e acrescentaram mais instrumentos de sopro.

Durante o Período Clássico, a música instrumental passou a ter maior importância que a vocal. Nesta época criou-se a Sonata. É uma obra com vários movimentos para um ou mais instrumentos.

A Sinfonia é, na realidade, uma sonata para orquestra. Seu número de movimentos passam a ser quatro: rápido - lento - Minueto - muito rápido. Haydn, Mozart e Beethoven foram os maiores compositores de sinfonias do Classicismo.

O Concerto consiste em uma composição para um instrumento solista contra a massa orquestral. Tem três movimentos: rápido - lento - rápido.

Muitas obras foram escritas para o piano forte, em geral chamado piano para abreviar. Bartolomeu Cristfori, construtor de cravos italiano, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes instrumentos. Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas por martelos, cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.

No começo o piano custou para se tornar popular porque os primeiros modelos eram muito precários. Mas, no final do século XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo piano.

A serviço da alta nobreza, o músico não passava de um criado que, depois de fornecer música para fundo de jantares e conversas, ia jantar na cozinha com os demais empregados da casa. Para agradar seus patrões, precisava seguir as tradições musicais. Em sua obra respeitava e refletia as emoções da corte. A imaginação criadora não seria bem vinda se representasse a quebra das estruturas tradicionais. Haydn aceitou esse trato e cumpriu suas obrigações. Mozart não aceitou estes limites e pagou um preço alto pela obstinação em se manter fiel à seus princípios. As cortes o relegaram ao esquecimento e o deixaram morrer como um mendigo. Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado como artista. Nascia, com Beethoven, o pensamento romântico.

Os Principais compositores Clássicos são:
Carl P. E. Bach 1714 - 1788, Gluck 1714 - 1787, Hayden 1732 - 1809, W. A. Mozart 1756 - 1791, Ludwig Van Beethoven 1770 - 1827, Joaquim A. de Mesquita -1746/1805, Padre José Maurício N. Garcia1767/1830, Antonio Soler Ramos - 1729/1783, Muzio Clemente- 1729/178
3 e Antônio Carlos Gomes 


♫ Música romântica


Os compositores clássicos tinham por objetivo atingir o equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade. Os românticos vieram desequilibrar tudo. Eles buscavam maior liberdade de forma, a expressão mais intensa e vigorosa das emoções, frequentemente revelando seus pensamentos mais profundos, inclusive suas dores. Muitos compositores românticos eram ávidos leitores e tinham grande interesse pelas outras artes, relacionando-se estreitamente com escritores e pintores. Não raro uma composição romântica tinha como fonte de inspiração um quadro visto ou um livro lido pelo compositor.

Dentre as muitas ideias que exerceram enorme fascínio sobre os compositores românticos temos: terras exóticas e o passado distante, os sonhos, a noite e o luar, os rios, os lagos e as florestas, as tristezas do amor, lendas e contos de fadas, mistério, a magia e o sobrenatural. As melodias tornam-se apaixonadas, semelhantes à canção. As harmonias tornam-se mais ricas, com maior emprego de dissonâncias.

Durante o Romantismo houve um rico florescimento da canção, principalmente do Lied ( ‘canção’ em alemão) para piano e canto. O primeiro grande compositor de Lieder ( plural de Lied ) foi Schubert .

As óperas mais famosas hoje em dia são as românticas. Os grandes compositores de óperas do Romantismo foram os italianos Verdi e Rossini e na Alemanha, Wagner. No Brasil, destaca-se Antônio Carlos Gomes com suas óperas O Guarani, Fosca, O Escravo, etc.

A orquestra cresceu não só em tamanho, mas também em abrangência. A seção dos metais ganhou maior importância. Na seção das madeiras adicionou-se o flautim, o clarone, o corne inglês e o contrafagote. Os instrumentos de percussão ficaram mais variados.

O Concerto romântico usava grandes orquestras; e os compositores, agora sob o desafio da habilidade técnica dos virtuoses, tornavam a parte do solo cada vez mais difíceis.

Até a metade do século XIX, toda a música fora dominada pelas influências alemãs. Foi quando compositores de outros países, principalmente os russos, passaram a ter a necessidade de criar a sua música. Inspiravam-se nas músicas folclóricas e lendas de seus países. É o chamado Nacionalismo Musical.

No século XIX o piano passou por diversos melhoramentos. Quase todos os compositores românticos escreveram para o piano, mas os mais importantes foram: Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt e Brahms. Embora em meio às obras destes compositores se encontrem sonatas, a preferência era para peças curtas e de forma mais livre.

Havia uma grande variedade, entre elas as danças como as valsas, as polonaises e as mazurcas , peças breves como o romance, a canção sem palavras, o prelúdio, o noturno, a balada e o improviso.

Outro tipo de composição foi o Étude (Estudo), cujo objetivo era o aprimoramento técnico do instrumentista. Com efeito, durante esta época houve um grande avanço nesse sentido, favorecendo a figura do Virtuoso: músico de concerto, dotado de uma extraordinária técnica. Virtuosos como o violinista Paganini e o pianista Liszt eram admirados por plateias assombradas.


Os Principais compositores Românticos são:
Gustav Mahler - 1860/1911, Moritz Moszkowki - 1854/1925, Geuseppe Verdi - 1813/1901, Sergei V. Rachmaninov - 1873/1943, Louis Hector Berlioz - 1803/1869, F.Schubert 1797 - 1828, F. Mendelssohn 1809 - 1847, F. Chopin 1810 - 1849, R. Schumann 1810 - 1856, F.Liszt 1811 - 1886, R. Wagner 1813 - 1883, J. Brahms 1838 - 1897, Tchaikovsky 1840 - 1893


♪ Música moderna


A história da música no século XX constitui uma série de tentativas e experiências que levaram a uma série de novas tendências, técnicas e, em certos casos, também a criação de novos sons, tudo contribuindo para que seja um dos períodos mais empolgantes da história da música.

Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um único e mesmo estilo, comum a todos os compositores da época, no século XX ela se mostra como uma mistura complexa de muitas tendências. A maioria das tendências compartilham uma coisa em comum: uma reação contra o estilo romântico do século XIX. Tal fato fez com que certos críticos descrevessem a música do século XX com "anti-romântica". Dentre as tendências e técnicas de composição mais importantes da música do século XX encontram-se:
Impressionismo

Nacionalismo do Séc. XX

Expressionismo

Música Concreta

Serialismo 

Música Eletrônica  

Influências do Jazz

Neoclassicismo

Música Aleatória

Atonalidade



No entanto, se investigarmos melhor estas composições, encontraremos uma série de características ou marcas de estilo que permitem definir uma peça como sendo do século XX. Por exemplo:


Melodias: São curtas e fragmentadas, angulosas, em lugar das longas sonoridades românticas. Em algumas peças, a melodia pode ser inexistente.

Ritmos: Vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego dos sincopados; métricas inusitadas, como compassos de cinco e sete tempos; mudança de métrica de um compasso para outro, uso de vários ritmos diferentes ao mesmo tempo.

Timbres: A maior preocupação com os timbres leva a inclusão de sons estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos; uso mais enfático da seção de percussão; sons desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos; sons inteiramente novos, provenientes de aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas.

Os Compositores do século XX são:
Igor Stravinsky - 1882/1971, Cláudio Santoro - 1919/1989, Sergei Prokofiev- 1891/1953, Marlo Nobre de Almeida - 1939/ , Francisco Mignone - 1897/1986, Edino Krieger, Cézar Guerra Peixe - 1914/1993, Radamés Gnatalli - 1906/1988, Alberto Evaristo Ginatera - 1919/1983, Oscar Lorenzo Fernandez - 1897/1948, C. Debussy 1862 - 1918, Schoenberg 1874 - 1951 1951, M. Ravel 1875 -1937, B. Bartók 1881 - 1945, A. Berg 1885 - 1945
e H. Villa- Lobos 1887 - 1959


 

Ufa! ainda bem que não tive que digitar tudo isso, rs. 

 

Outras postagens:

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Video "A Historia da Música"

 (Fonte: http://www.oliver.psc.br)