Sem fronteiras

Algumas coisas só acontecem por aqui!

Esta frase que mais parece uma afirmação ao que Nelson rodrigues chamava de complexo de vira-lata, é mais próxima ao nosso triste cotidiano do que parece.

"O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a auto-estima ", diria ainda o sitado dramaturgo e escritor brasileiro.

Mas o pior desta contatação é saber que a maioria acha isto normal, e outros ainda apóiam este tipo de comportamento. Ensinam seus filhos a tirar proveito de tudo e de todos (assim como o governo), para "ganhar no mole"; vale sempre a esperteza.

No mundo dos games online, onde geralmente vale a cooperação entre os jogadores, o Brasil é campeão de reclamações.

"Tinha que ser Brasileiro", disse um jogador americano quando foi morto no game "DayZ".

Antes de comentários anti-americano, saiba que ele não foi excessão. Brasileiros assumem comportamentos avesso á dinâmica do jogo, como por exemplo, mendigar equipamentos e moedas aos outros jogadores. Alguns se utilizam de ameças, como: "Se não me der grana eu denuncio você!". Isso pode acarretar suspensão e até banimento do pobre coitado denunciado. Arrastões também são promovidos por estes arruaceiros, ou então, matam os próprios companheiros só pelo prazer de estragar tudo. Quando os jogos disponibilizam chats para comunicação entre os jogadores, ficam gritando ou escrevendo "BR" ou "Brasil", até achar outro imbecil, ops, conterrâneo.

Grupo de jogadores brasileiros preferem roubar equipamentos e enganar outros gamers com o objetivo de "tocar o terror".

Há anos, o comportamento "tóxico" (termo usado pela indústria) é apontado por jogadores de games de multijogadores como tipicamente brasileiro.

"DayZ" é apenas o alvo mais recente, mas outros títulos, como "Call of Duty", "World of Warcraft", "DotA" e "Minecraft", entre vários outros, também têm legiões de marginais brasucas.

No fórum do game "League of Legends", é possível ler frases como "brasileiros são o submundo dos games on-line, a personificação do que é ser troll, o mais infame e odiado tipo de jogador" e "graças a Deus, abriram servidores brasileiros, assim eles entram menos por aqui [nos servidores internacionais]".

Apesar da exclusividade não ser nossa, nenhum outro país tem uma identidade negativa tão forte. Alguns brasileiros, na tentativa de fugir do estereótipo, mudam a nacionalidade de seus perfis no jogo.

GANGUE DOS 'HUE'

"Jogadores brasileiros em games on-line são uma gangue, e não um grupo", disse Isac Cobb, desenvolvedor independente, durante a feira de jogos PAX East 2013, em Boston, nos EUA.

Cobb chegou a cogitar o bloqueio dos brasileiros no novo jogo, mas disse que ainda não há nada decidido.

Este tipo de atitude é tratada pelos "Hue" como racismo. 

São chamados de "hue", por causa da risada típica, normalmente disparada após alguma barbaridade cometida: "HUEHUEHUE".

É o retrato do Brasil lá fora, refletido pelos próprios Brasileiros, assim como na política e a música nacional.

Em minha adolescência, já ouvia: "Construa, porque destruir, qualquer imbecil consegue!"

fontes: www.folha.uol.com.br

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