Na primeira postagem desta história, faltou explicar que se trata da história da computação moderna; se quiserem ver a linha do tempo dos computadores desde seus primórdios, acesse o link Linha do tempo.
É que no final dos anos 1970, Bill Gates fundou a Microsoft, que até meados dos anos 80 usou as ideias contidas nas outras máquinas para construir a suas próprias máquinas. Utilizando processadores 8086 da Intel, o primeiro sistema operacional da Microsof, MS-DOS, estava muito aquém dos desenvolvidos por Steve Jobs. Por esse motivo, Bill Gates acabou criando uma parceria com Jobs e, após algum tempo, copiou toda a tecnologia gráfica do Macintosh para o seu novo sistema operacional, o Windows (Quem assistiu ao filme já sabe deste fato). Mas vamos contar esta história de forma mais detalhada.
Em 1980, a IBM estava convencida de que precisava entrar no mercado da microinformática e o uso profissional dos micros só foi possível quando ela entrou nesse mercado, pois existia uma resistência em comprar computadores que eram feitos por uma garoto de 26 anos que começou em uma garagem!
A empresa dominava o mercado de máquinas de escrever, que estavam presentes nos escritórios de todo mundo. Como não estava acostumada à agilidade do novo mercado, a empresa criou uma equipe para desenvolver o novo produto. Assim, um grupo de 12 engenheiros liderados por William C. Lowe desenvolveu o IBM-PC, que tinha um preço bem mais caro que os concorrentes mas, em 4 meses foram vendidas 35 mil unidades.
Como todo computador precisava de um Sistema Operacional para poder ser utilizado, a IBM recorreu a Microsoft que na verdade eles não tinham nenhum software pronto quando assinou o contrato de licenciamento do DOS (Disk Operating System - Sistema Operacional de Disco).
Agora o mundo seria outro! Bill Gates e Paul Allen compraram o Sistema Operacional QDOS (da Seatlle Computer) por US$ 50.000 e adaptou-o para “criar” o PC-DOS. Enquanto a Intel desenvolvia processadores, a Microsoft desenvolvia várias versões de Windows para acompanhar a evolução do hardware.
A década de 1990 também é conhecida pelos consoles de games com microprocessadores, como o Playstation, lançado pela Sony. No fim da década, a Apple apresentou seu primeiro iMac, computador que unia todos os componentes ao monitor, resultando em um produto extremamente compacto para a época – foi o primeiro All-in-One.
O mais importante desta época, e o que tornou Bill Gates o homem mais ricos do mundo, foi que eles criaram um novo mercado: O mercado de Softwares. Enquanto Jobs e Wozniac desenvolveram plataformas revolucionárias e funcionais, Gates desenvolveu um sistema amigável ao público geral, popularizando o uso de computadores por qualquer pessoa. Este mercado evoluiu e surgiram empresas como Yahoo, Google e Facebook e YouTube.
No início de 2000, os transístores usados no processador já estavam muito pequenos, causando aquecimento exagerado, desta maneira, foi necessário dividir a CPU em vários núcleos. Uma das principais tendências é chamada de “multi-core”, que consiste em vários processadores trabalhando paralelamente. Assim, as tarefas podem ser divididas e executadas de maneira mais eficiente.
Há 12 anos, a canadense RIM lançou o primeiro smartphone do mundo, chamado de Blackberry. O aparelho oferecia sistemas de e-mail e navegação na web, além de conexão móvel. Mas, apesar de todos os lançamentos importantes daquela década, ela será marcada pelo surgimento do iPhone.
Em 2007, Steve Jobs apresentou o aparelho em um keynote, era o primeiro smartphone com tela sensível ao toque e com sistema operacional avançado, capaz de rodar aplicações complexas, como player de música com animações. Entra também nessa década o lançamento do iPad, em 2010, responsável pela criação de uma indústria inteira de tablets ao mercado, e foi outro grande passo para quer mais computadores móveis fossem lançados. Estes “computadores” podem ser carregados dentro do bolso e cada vez mais executam funções existentes nos computadores pessoais (desktops), possuindo sistemas operacionais complexos; além de tablets, temos palmtops, pendrives, câmeras fotográficas, TVs portáteis etc.
Desde o início do século XXI, a computação pessoal está fundamentada em uma espécie de computador delgado e portátil, sem teclado físico nem mouse e com tela sensível ao toque, do tamanho de um livro: os “smartfones”. Aplicações de uso geral passaram a ser portadas para esses dispositivos e, devido ao desenvolvimento da computação em nuvem, arquivos armazenados em um dispositivo puderam ser sincronizados em outros dispositivos, tornando a computação onipresente.
Seria a realização do livro 1884 de George Orwell? O futuro dirá...
fontes: http://www.infoescola.com/
http://www.google.com/
https://pt.wikipedia.org/
http://www.ufsj.edu.br/
http://www.techtudo.com.br/