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sexta-feira, 23 de março de 2012

Chico Anysio


Morre aos 80 anos, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, ou Chico Anysio; humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor brasileiro.


Como já havia mensionado muito brevemente aqui no Blog, sua carreira é notória, e seus incríveis personagens inesquecíveis. Alguns polêmicos, outros caricatos, outros marcantes pelo cunho politico-social; Chico criou um legado. Copiado, amado e invejado; fico com "admirado".


Sua obra será lembrada por muitos anos, seja por textos inimagináveis, seja por sua grande capacidade de interpretação; ou quem sabe por suas opiniões ácidas.


Leia algumas de suas frases:

"Não faço humor em cima de hipóteses. Sempre encaro o fato real. E é bom que 'eles' tenham medo de mim. E tem mesmo que ter porque eu sou um advogado dos pobres e não alivio a barra de ninguém". 
"O brasileiro só tem três problemas: café, almoço e jantar".

"No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado".
 
"Claro que eu tenho depressão. Tive seis mulheres, nove filhos e dez netos. Se eu não tivesse depressão, teriam de me internar, porque eu seria um psicopata".


O Externauta copiou este texto porque ele é ótimo:





                                                     Silêncio, hospital


Nos primeiros tempos de casamento ele aparentava uma saúde de ferro mas, de uns anos pra cá, mostrava-se tão frágil, tão suscetível às doenças, que Dona Belinha, sua esposa, intranqüilizava-se cada vez mais.

— Qualquer coisinha o Pirilo hospitaliza-se — choramingava às amigas. — Tão frágil, tão doentinho...

E assim era. Por um simples sintoma de gripe ou resfriado, o Pirilo pegava um pijama, escova de dentes, pente e chinelos, metia-os numa maleta branca e hospitalizava-se.

— O que é que você tem, Pirilo? — perguntava a esposa preocupada, vendo o marido fazer a mala para mais uma ida à casa de saúde.

— Nada, minha velha.

— E se não tem nada, por que você vai para o hospital, Pirilo? — insistia Dona Belinha, mais preocupada do que nunca.

— Com saúde não se facilita. Não tenho nada agora, mas estou esperando uma gripe de uma hora para outra.

E se internava por quatro, cinco dias. Proibia as visitas e não aceitava flores ou maçãs. "Se eu morrer, não quero ninguém no velório. Na doença e na morte, longe os parentes", era a teoria que defendia e a que a família obedecia.

— Chama-se isso de hipocondria — explicou um médico a quem Dona Belinha secretamente visitou:

— Hipocondria?

— É uma ansiedade habitual relativa à própria saúde — decifrava o médico. — É muito comum, um caso assim. Há pessoas que não vivem sem tomar remédio. Seu marido é um caso desses. Só que em estado mais grave, porque ele chega a ir para o hospital. Mas não se preocupe. Os hipocondríacos são os que vivem mais.

— Isso pega, doutor? — inquiriu Dona Belinha, quase desejando que sim, para poder acompanhar o marido, de quem sentia muita falta, durante os dias de nosocômio.

— Pegar, não digo, mas quem convive com um hipocondríaco, sendo de espírito fraco, pode-se contagiar por esta mania.

E ela muito rezava e pedia que lhe fosse dado este contágio.

— Belinha, traz a mala.

— Pra onde você vai, Pirilo?

— Vou-me hospitalizar.

— O que é que você está sentindo?

— Hoje, fazendo as unhas, tirei sangue da cutícula. Isso pode infeccionar, dar tétano, gangrenar, sei lá. Com saúde não se brinca.

E, de mala branca na mão e infalível chapéu preto à cabeça, lá ia o Pirilo para o Hospital dos Estrangeiros, onde tinha conta corrente (pagava por semestre) e apartamento quase fixo.

— O apartamento de sempre, Sr. Pirilo? perguntava a enfermeira, como se aquilo fosse um hotel.

— Não. Desta vez quero um no terceiro andar, com vista para a encosta.

E por uma semana, muitas vezes, curtia o seu hospitalzinho, de camisola e tudo, com exames de pressão arterial, termômetros sob a axila, colheita de urina, sangue, fezes, escarro, etc. Uma semana depois, sentindo-se recuperado, voltava ao seio da família, dizendo-se outro homem.

Ao mesmo tempo em que os filhos cresciam, desenvolvia-se a hipocondria do Pirilo, que se internou pelos motivos mais burlescos, de tão banais: furúnculo, cisco no olho, mau jeito no braço, aerofagia, topada.

A conselho médico a mulher nem tocava mais no assunto, tentando meter na cabeça do marido que ele não sofria de coisa alguma ("Isso pode piorar, porque ele fica irritado e..."). Ao ver Pirilo chegar e entrar em casa sem tirar o chapéu preto, a mulher já sabia que era caso de hospital. E, por conta própria (disso o médico não teve culpa), já até colaborava com a hipocondria do marido.

— Não está passando bem, Pirilo?

— Ainda bem que você notou. Hoje arrotei duas vezes, depois de tomar uma Coca-Cola. Faz a mala.

E o pijama, com pente, chinelo e escova de dentes, era enfiado na mala branca que Pirilo conduzia ao Hospital dos Estrangeiros, onde era mais conhecido do que muitos dos médicos que lá operavam ou davam plantão.

— Terceiro andar, para a encosta?

— Segundo andar, de frente.

— 214 — informava a enfermeira, dando-lhe a chave.

Tantas foram as vezes que Pirilo se internou que, ultimamente, já ia sozinho da portaria para o quarto. Ir uma enfermeira com ele para quê, se ele conhecia os corredores e apartamentos mais do que a maioria delas? De hospital, ele dava aula. E era um custo para aceitar a alta do médico.

— Pode ir embora hoje, Sr. Pirilo.

— De jeito nenhum. Antes de quinta-feira ninguém me tira daqui.

— Mas o senhor já está bom. Os gases...

— Os gases acabaram, mas... e essa unhazinha?

— Que tem a unha? — perguntava o médico, segurando-lhe a falange do pé que Pirilo lhe exibia.

— Repare na unha, veja bem.

— Está bem.

— Ora, doutor, enganar ao Pirilinho? A unha está encrava, não encrava. Antes de quinta-feira eu não saio, a não ser que a unha se resolva.

De tanto Pirilo se ausentar para os hospitais, apareceu um arquiteto desquitado com ótimos planos e projetos para Dona Belinha com os quais ela concordou, de tanta distância que já sentia do marido hipocondríaco.

Saiu ganhando, pois amava agora um homem formado, enquanto Pirilo continuava amante de uma ajudante de enfermeira do Hospital dos Estrangeiros, que um dia dava plantão no terceiro andar, de frente para a encosta, no outro dia no segundo andar, de frente para a frente...

Os hipocondríacos merecem cuidados!

Chico Anysio

http://www.releituras.com/canysio_hospital_imp.asp


E tem gente que acha "certos" humoristas de stand up engraçados...

Für Elise


Você conhece a obra "Für Elise" de Beethoven?


Claro que conhece a musica, graças ao bendito caminhão do gás, rs; mas conhece a história?



Dizem que nasceu assim:



Em 1810, Ludwig van Beethoven foi a um recital de uma menina chamada Teresa, que diziam ser um prodígio do piano. Teresa tocou alguma peças simples e encantou o genial compositor alemão, que lhe pediu, então, que executasse uma de suas obras. Teresa ficou sem ação e saiu do palco soluçando. Beethoven foi atrás dela e perguntou-lhe o que tinha acontecido.
- “Suas composições são muito complexas, eu não saberia tocar nenhuma”, disse-lhe Teresa.
Com pena da menina, Beethoven prometeu que iria compor uma música fácil para ela tocar. No dia seguinte, ele entregou à Teresa a partitura de “Pour Therese”.
Não se sabe por que – talvez por erro de algum copista – “Pour Therese” passou para a história com nome de Pour Elise.

Bonito não é?

Não sei dizer se a história é verdadeira, mas a musica é linda com certeza.

Curte aí:


Lindo, não é?

Prefiro funk..."♪ ♫ no cabaré... hu hu no cabaré ♫ ♪ ♫"

domingo, 18 de março de 2012

A greve geral

greve, educação, professores, professor, escola, ensino

     A greve geral dos professores não foi sequer citada pelos principais jornais do país. Isso confirma que não importa o que aconteça em nossas escolas, depois vem a imprensa falar de segurança , melhoria no ensino, investimento na educação e valorização de professores.

     Não vou mais defender professor algum; vou defender agora o direito de ser imbecil!!

     Temos o direito de sermos ignorantes e analfabetos.

     A nova geração de brasileiros enaltece o crime, a baixaria e a falta de cultura.

     A anti-cultura é o movimento que move a grande parte da população de baixa renda, apoiada pela elite que quer o massacre intelectual do povo;  como não é possível dizimar a população menos favorecida, vamos deseducá-los a ponto de se tornarem apenas animais. Assim a consciência dói menos.

     Soube de vários casos de crueldade com animais promovidos por ricos e abastados; aqueles que deveriam ser o suporte educacional deste país, devido ao acesso a livros e boas escolas.


bebado, drogado, caido, sociedade, indiferença
     Que nada, agora a moda é matar mendigo!!! No ano passado foram 40 mortos só em BH.
     Mendigo não é gente; pode matar, ninguém liga, estão todos na frente da TV, ou em raves se entupindo de drogas. Raves que agora não distinguem mais pobres e ricos, tem pra todos os gostos e bolsos.

     A vida não tem valor porque não existe uma base cultural, desde a bundalização nacional que nós abrimos mão da vergonha, que é o sentimento que te impede de cometer atos como mentir, roubar, etc.


     Sem religião e sem cultura seremos reduzidos a uma sub-raça que talvez receba o nome de Homo-sacanas, e ainda ri de tudo isso. Porque o que vale aqui é a sacanagem, aí a gente esquece de todo o resto.
hommo, homo, sapiens, erectus, evolução, involução, homem, macaco
     Mataram outro mendigo queimado? Ponha a Monique mostrando os peitos e está tudo certo.

     Hélio Eymard de Lima Barbosa Mello, ou simplesmente, Professor Helinho; escreveu em seu livro:

 "Falar mal a língua tornou-se hábito;
ofendê-la, sinal de simplicidade.
Escrevê-la sem respeito chega a ser estilo.
Breve, conhecê-la pode ser
apenas sinal de pedantismo."


     e ainda:


"Uma casa sem livros pode ser agradável;
desagradável é o dono da casa."

     Por isso, vou escrever de modo que todos entendam, desde os alunos do ensino básico, até os doutores que cuidam da educação deste país.
Então toma:



jovens, gangue, grafitti, graffiti, grafiti, pixação, spray

As iscola é um lixo, nóis num é nalfabeto, nóis fala assim purque nois qué!
O serumano é ingual em todus lugar intão nóis qué respeito
os geito de falá vareia mas é o mió qui tá teno Isso é mau? Deve que é
O baguiu é loco (bagulho: lê-se bagu-iu)
é nóis...






Assim mesmo, sem pontuação...
No Enem tem coisa pior...

E viva a greve!!!!

PS.: Se você encontrou erros de concordância ou regência nesta postagem, saiba que foi proposital, rs