Fico imaginando o que faz um deputado...
Pior, o que faz um deputado que se elegeu por outro motivo, que não o de lutar pelo povo...
Muito pior, como alguns deles chegaram ao planalto?
Sem querer apontar este ou aquele, esbarrei em nosso grande ex-jogador Romário. já ouvi muita coisa sobre ele, sobre as ex-esposas, vi várias transmissões futebolisticas em que ele era o comentarista... mas e o congresso? O que o Romário está fazendo no congresso?
Como o preconceito nos impede de vermos as coisas com clareza, pesquise no Google ou mesmo no YouTube e surpreenda-se, como eu.
Todos nós já vimos alguns de suas frases marcantes como:
Todos nós já vimos alguns de suas frases marcantes como:
"-A copa do Mundo será uma merda, nós vamos passar vergonha"
"- Esta é a copa da Mentira"
Em uma de suas declarações ante o plenário, este ilustre cidadão mostra a cara, e tenta, a seu modo, fazer a coisa certa. Leia na integra e tire suas próprias conclusões. (video no Youtube)
Sr. Presidente, agradeço as palavras de V.Exa..
Quem me conhece, quem acompanha minha atuação como Parlamentar, sabe que eu, como milhões de brasileiros, estou na torcida para que o País realize da melhor maneira possível a Copa do Mundo, de 2014, e os Jogos Olímpicos, de 2016. É por isso, inclusive, que tenho demonstrado preocupação e cobrado publicamente explicações das autoridades para os atrasos nos preparativos para esses eventos.
Por outro lado, assim como vários colegas da Comissão de Turismo e Desporto, tenho procurado chamar a atenção para a necessidade de que esse processo seja conduzido com absoluta transparência, com espírito cívico, e também para que não deixemos em momento algum de ter em mente o legado desses eventos esportivos, isto é, o que vai ficar para a nossa população depois que o espetáculo for embora.
Por isso, Sr. Presidente, é que venho acompanhando, com apreensão, as notícias sobre o modo como têm sido realizadas, em alguns casos, as desapropriações para a realização das obras. Há denúncias e queixas sobre falta de transparência, falta de diálogo e de negociação com as comunidades afetadas, em diversas capitais. Há denúncias também de truculência por parte dos agentes públicos. Isto é inadmissível! Penso que esta Casa precisa apurar estas informações, debater este tema. Não podemos nos omitir.
Diante deste quadro, nosso País foi objeto de um estudo das Nações Unidas, e a Relatora Especial daquela Organização chegou a sugerir que as desapropriações sejam interrompidas até que as autoridades garantam a devida transparência dessas negociações e ações de despejo. Um dos problemas apontados refere-se ao baixo valor das indenizações.
Ora, nós sabemos que o mercado imobiliário está aquecido em todo o Brasil, em especial nas áreas que sediarão essas competições. Assim, o pagamento de indenizações insuficientes pode resultar em pessoas desabrigadas ou na formação de novas favelas.
Com certeza, não é esse o legado que queremos. Não queremos que esses eventos signifiquem precarização das condições de vida da nossa população, mas sim o contrário. Também não podemos admitir, sob qualquer pretexto, que nossos cidadãos sejam surpreendidos por retro-escavadeiras que aparecem de repente para desalojá-los, destruir suas casas, como acontece na Palestina ocupada. E, como frisou a senhora Raquel Rolnik, relatora da ONU, "Remoções têm que ser chave a chave. Ou seja, morador só sai quando receber a chave da casa nova.
É assim que tem que ser.
Tenho confiança de que a presidente Dilma deseja que os prazos dos preparativos para a Copa e as Olimpíadas sejam cumpridos, mas não permitirá que isso seja feito atropelando a Lei e os direitos das pessoas, comprometendo o futuro das nossas cidades. Espero que ela cuide desse tema com muito carinho.
É hora, Sr. Presidente, nobres colegas, de mostrarmos ao mundo que o Brasil realiza eventos extraordinários, sem faltar ao respeito com a sua população.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado.
Quem me conhece, quem acompanha minha atuação como Parlamentar, sabe que eu, como milhões de brasileiros, estou na torcida para que o País realize da melhor maneira possível a Copa do Mundo, de 2014, e os Jogos Olímpicos, de 2016. É por isso, inclusive, que tenho demonstrado preocupação e cobrado publicamente explicações das autoridades para os atrasos nos preparativos para esses eventos.
Por outro lado, assim como vários colegas da Comissão de Turismo e Desporto, tenho procurado chamar a atenção para a necessidade de que esse processo seja conduzido com absoluta transparência, com espírito cívico, e também para que não deixemos em momento algum de ter em mente o legado desses eventos esportivos, isto é, o que vai ficar para a nossa população depois que o espetáculo for embora.
Por isso, Sr. Presidente, é que venho acompanhando, com apreensão, as notícias sobre o modo como têm sido realizadas, em alguns casos, as desapropriações para a realização das obras. Há denúncias e queixas sobre falta de transparência, falta de diálogo e de negociação com as comunidades afetadas, em diversas capitais. Há denúncias também de truculência por parte dos agentes públicos. Isto é inadmissível! Penso que esta Casa precisa apurar estas informações, debater este tema. Não podemos nos omitir.
Diante deste quadro, nosso País foi objeto de um estudo das Nações Unidas, e a Relatora Especial daquela Organização chegou a sugerir que as desapropriações sejam interrompidas até que as autoridades garantam a devida transparência dessas negociações e ações de despejo. Um dos problemas apontados refere-se ao baixo valor das indenizações.
Ora, nós sabemos que o mercado imobiliário está aquecido em todo o Brasil, em especial nas áreas que sediarão essas competições. Assim, o pagamento de indenizações insuficientes pode resultar em pessoas desabrigadas ou na formação de novas favelas.
Com certeza, não é esse o legado que queremos. Não queremos que esses eventos signifiquem precarização das condições de vida da nossa população, mas sim o contrário. Também não podemos admitir, sob qualquer pretexto, que nossos cidadãos sejam surpreendidos por retro-escavadeiras que aparecem de repente para desalojá-los, destruir suas casas, como acontece na Palestina ocupada. E, como frisou a senhora Raquel Rolnik, relatora da ONU, "Remoções têm que ser chave a chave. Ou seja, morador só sai quando receber a chave da casa nova.
É assim que tem que ser.
Tenho confiança de que a presidente Dilma deseja que os prazos dos preparativos para a Copa e as Olimpíadas sejam cumpridos, mas não permitirá que isso seja feito atropelando a Lei e os direitos das pessoas, comprometendo o futuro das nossas cidades. Espero que ela cuide desse tema com muito carinho.
É hora, Sr. Presidente, nobres colegas, de mostrarmos ao mundo que o Brasil realiza eventos extraordinários, sem faltar ao respeito com a sua população.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado.
Antes de ser aqui defensor deste deputado, ou advogado do diabo, como diria outro; publiquei esta declaração porque é urgente. A copa das conferederações já está aí, as olimpíadas e copa do mundo também. E nós estamos engolindo a seco muita coisa que vem escondida na poeira levantada por denuncias que nunca são apuradas e trabalhadores privados de seus direitos mais remotos.
Assista este video independente, feito no Rio de Janeiro, e reflita. Nele você verá o que realmente está acontecendo no Rio, e tenho certeza que em outras "cidades sedes" da copa. Veja o que diz Romário, e o que documentou estes Brasileiros de carne e osso, a respeito de Coca-Cola, CBF, Eike Batista, etc.
Este video foi postado no blog do meu amigo Vitor Suarez, juntamente com vários outros links para sua conferência de como andam os "preparativos" para a copa. Não é sem motivo que o Vitor tem um link permanente no final da página.
Enquanto os jornais globais noticiam a melhora no ensino, o aumento da renda e do emprego, eu vejo todos os dias os abusos e mentiras apregoados por um governo de grande maioria de ladrões miseráveis.
Belo Monte, Cachoeiras e abismos sociais formam a paisagem deste país cansado de tanta bandalheira.
Até quando Brasil?