quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
Quem não conhece o grande trunfo do xadrez?
O título desta postagem é parte da letra da música de Raul Seixas "Super Heróis, e se refere a Henrique Costa Mecking, mais conhecido como Mequinho, é o
maior jogador de xadrez brasileiro de todos os tempos. Nascido em Santa Cruz do
Sul em 23 de janeiro de 1952, teve seu auge no ano de 1977, quando foi considerado o terceiro melhor
jogador do mundo, superado apenas por Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi. Na
década de 1970, Mequinho era tão famoso no esporte Brazuca quanto Pelé, isso se
deu graças aos títulos obtidos na década anterior:
* 1964 – Campeão
gaúcho absoluto;
* 1965 – Campeão
brasileiro absoluto;
* 1967 – Campeão
brasileiro absoluto e sul-americano absoluto. Recebe o título de mestre
internacional (MI);
Suas vitórias nos fortíssimos Torneios Interzonais dePetrópolis 1973 e Manila 1976 lhe valeram a oportunidade de participar do
Torneio de Candidatos que define o desafiante ao título mundial. Em ambas as
oportunidades foi eliminado no match inicial - em 1974 por Viktor Korchnoi e em
1977 por Lev Polugaevsky.
1970 – Vencedor do
Torneio Internacional de Bogotá, Colômbia;
1971 – Ganhador do
Torneio Internacional de Vrsac, Iugoslávia;
1971 – Nomeado no Ministério da Educação aos 18 anos de idade pelo então Presidente da república Emílio Garrastazu Médici
1971 – Nomeado no Ministério da Educação aos 18 anos de idade pelo então Presidente da república Emílio Garrastazu Médici
1972 – Recebe o
título de grande mestre internacional (GM), campeão sul-americano;
1975 – Segundo
colocado no Torneio Internacional de Las Palmas, Espanha e, também, segundo
colocado no Torneio Internacional de Manila, Filipinas;
1977 – Terceiro
melhor jogador de xadrez do mundo pelo ranking da Federação Internacional de
Xadrez (ELO 2635);
Afastado das competições em 1978 por uma grave doença - a
miastenia, que compromete seriamente o sistema nervoso e os músculos – chegou
iniciar sua participação no Torneio Interzonal do Rio de Janeiro (1979), mas,
atendendo a ordens médicas, deixou o torneio antes da conclusão da segunda
rodada. Depois disso afastou-se dos tabuleiros por mais de dez anos. Com o agravamento de seu estado de saúde passou a frequentar
os cultos da Renovação Carismática Católica, e passou a dedicar-se integralmente
à religião.
Mequinho voltou a jogar em 1991, num match de 6 partidas
contra o GM Pedrag Nikolić, por estar longo tempo parado, foi vencido pelo
iugoslavo (1 derrota e 5 empates). Em 1992, jogou um match contra o GM Yasser Seirawan, onde foi novamente derrotado e afastou-se por longo tempo. Em 2000, retornou aos tabuleiros para disputar um match
contra outro grande mestre brasileiro Giovanni Vescovi, que na época era tricampeão
nacional.
Em 2001, no Magistral Najdorf - Argentina, empatou com JuditPolgar, a maior enxadrista da história, e também com o seu antigo adversário
Viktor Korchnoi. Apesar de dedicar a maior parte de seu tempo à sua fé
religiosa, Mequinho também participa de torneios online, como os realizados no
ICC (Internet Chess Club). Nele jogam cerca de 25000 jogadores de alto nível,
sendo que 200 deles são grandes mestres, sendo que por mais de 10 vezes
Mequinho chegou a ser o primeiro do ranking. Em 2003, a convite do mestre
internacional Alexandru Segal, participou dos Jogos Regionais, representando a
cidade de Ilha Solteira e ajudando a equipe a ser campeã, classificando-a para
os Jogos Abertos, onde se tornaria vice-campeã. De 2005 a 2008 disputou os
Jogos Regionais e os Jogos Abertos pela cidade de Taubaté, onde reside; neste
mesmo ano, Henrique Mecking venceu o I Campeonato Brasileiro por Internet,
organizado pela Federação Brasileira de Xadrez e disputado nos servidores do
Internet Chess Club, após final contra o GM Rafael Leitão. O título foi
decidido após um tie-break. Em 2009 recebeu o convite para representar a cidade
de São Bernardo do Campo nos Jogos Regionais, e nos Jogos Abertos. Atualmente
Mequinho é o número 2 do Brasil, com uma pontuação de 2606 no rating FIDE de
janeiro de 2014.
2005 – Segundo
lugar no Torneio Zonal 2.4 da Fide
2006 – Vencedor
invicto do "2nd Festival Scacchistico Internazionale città di Lodi"
(torneio aberto de Lodi) 3
2010 – Completaram
34 anos de invencibilidade em partidas simultâneas no Brasil.
O mestre escreveu dois livros:
* Iniciação ao Xadrez (1973). Obra destinada a
principiantes, com numerosos conselhos e orientações.
* Como Jesus Cristo Salvou a Minha Vida (1992). Relato de
como a fé o livrou da miastenia, uma doença mortal.
É dele a famosa (e atualíssima) frase: “Que as guerras e as lutas entre as pessoas, fiquem apenas no tabuleiro
de Xadrez”.
No dia 22/03/2014, em Petrópolis-RJ, o lendário GM Mequinho
- em simultânea com 20 fortes enxadristas convidados - empatou com Enzo Fontes,
enxadrista juiz-forano de 11 anos de idade, atual campeão Brasileiro de Xadrez
categoria Sub-10, que pós apenas 18 lances - já se sentindo ameaçado pelo jovem
jogador - o GM propôs o empate que foi aceito. Como foi o único a empatar com o
GM Mequinho, ENZO FONTES recebeu de presente um livro autografado, no qual
consta a trajetória deste histórico campeão brasileiro de xadrez. Estratégia que
mantém Mequinho invicto há 38 anos em partidas simultâneas!
Enzo e Mequinho |
Fontes: Confederação Brasileira de xadrez
www.google.com
pt.wikipedia.org
www.petropolis.rj.gov.br
www.clubedexadrezonline.com.br
Folha de São Paulo
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
sábado, 18 de outubro de 2014
Bobos da corte
Mais Palavreado
- Arrebitar o vetusto!
- Suspender o bilboquê de açafrão e o lume da alcatra!
- Pinicar a espátula e dobrar o macambúzio!
Durante a viagem, Pantufo não parava de pedir mais informações sobre as aves que encontrariam.
- Há a "voiyeur de nuit" - disse Metatarso.
- E ela pia? - torquiu o rei.
- Espia - retorquiu Metatarso.
- Há a piorra azul - disse Palpos.
- E ela pia?
- Rodopia.
- E a clínica do banhado.
- Ela pia?
- Terapia.
- Não podemos esquecer o marrecão larápio.
- Ele pia?
- Surrupia.
- E as cócegas selvagens...
- Elas piam?
- Arrepiam.
A armada real levou dois anos para atravessar seis mares, com Metatarso e Palpos seu milhão de dolos por mês e entregando-se, todas as noites, a longas lengas e intermináveis charnecas com Ampola e Lentilha. Finalmente chegaram à margem oposta do Mar Condes Ferraz e desceram à terra. Mas não encontraram aves que piavam como nenhuma outra.
- Onde estão as aves? - Quis saber Pantufo.
- Já sei o que houve, Vossa Dissidência - disse Palpos. - Esta não é a margem oposta.
- Claro - disse Metatarso. - A margem oposta fica do outro lado.
E lá se foi, de novo, a armada real.
- Arrematar as polpas de antanho!
- Acinturar a sirigaita maior!
Contam que a armada real está navegando até hoje, pois a margem oposta sempre muda, misteriosamente, de lado. Apesar dos gritos do Rei Pantufo:
- Bando de conúbios!
- Caramanchões de uma pipa!
- Arras cuneiformes!
E a todas estas o povo pagando impostos.
Fontes: www.google.com
Marcus Vinicius - PhD Literatura - UFMG
Contam que Pantufo, Rei da
Cizânia, Imperador das Angulares (a Pequena e a Grande), do Alto
e Baixo Fender e de todas as Rixas, tinha uma coleção de
aves que piavam. Era a maior coleção de aves que piavam do
mundo conhecido. E provavelmente do desconhecido também, se bem
que deste se sabia pouco.
Um dia chegaram a Nova Velha, capital da Cizânia (a Velha Velha fora destruída por um paroxismo), dois viajantes, Metatarso de Castro e Palpos de Aranha. Os dois se dirigiram ao palácio real e pediram uma audiência com o rei.
- De que se trata? - quis saber o custódio real.
- Sabemos que Sua Excrescência tem a maior coleção de aves que piam do mundo - disse Metatarso.
- É verdade - disse o custódio, olhando os forasteiros de balaio. - Todas as aves que piam do mundo estão na coleção do nosso rei.
- Todas não - plicou Palpos.
- Como não? - Replicou o custódio.
- Sabemos de aves raras que piam como nenhuma outra que não estão na coleção de Sua Indecência.
- E onde estão essas aves? - Triplicou o custódio.
- Só diremos para Sua Demência em pessoa.
Os dois foram levados à presença de Pantufo, que reclinava sobre um almoxarife, abanado por dezessete lupanares enquanto uma lêndea seminua coçava o seu estrôncio. A sala do trono era toda decorada de alvíssaras e rocamboles silvestres.
- Sim? - disse o Rei da Cizânia, mastigando uma véspera e cuspindo os cedilhas na mão de um limiar.
- Trazemos notícias de aves que piam como nenhuma outra – disse Metatarso, fazendo um salaminho.
- Aves de que Vossa Mumificiência jamais ouviu falar - completou Palpos, com um arrabal até o chão.
- Impossível - disse o rei, com suco de véspera correndo pela pauta e o jargão real. - Eu tenho todas as aves que piam do mundo.
- Vossa Ardência conhece a xerox emplumada?
- Xerox emplumada?
- É uma ave que nós descobrimos.
- E ela pia? - trucou o rei.
- Copia - retrucou Metatarso.
- Como é que eu não conheço essa ave? - disse o rei, olhando com sódio para Teflon, o caçador real. - Onde vocês a encontraram?
- Num lugar que só nós conhecemos, Vossa Carência. Na margem oposta de um dos sete mares do vosso reino.
- Qual dos mares? O Mita, o More, o Racas, o Selhesa, o Fim ou o Condes Ferraz?
- Um desses - disse Palpos.
- Mmmm. Já vi tudo - disse Pantufo, coçando as bigornas. - Vocês querem alguma coisa em troca da informação. O quê? Digam que será seu.
- Bem, Vossa Displicência - disse Palpos -, somos viajantes solitários. Muita falta nos faz a companhia feminina, principalmente em noites de torresmo e barracas...
- Ah, quereis catimbas - disse o rei. - Pois escolham as que quiserem do meu catimbeiro.
- Preferimos escolher entre as suas filhas, Vossa Insuficiência.
O rei esbravejou chamando os viajantes de tudo, desde arrebóis até filhos de uma turbina, mas acabou concordando. Mandou chamar as filhas para que os viajantes escolhessem. Metatarso ficou com Ampola e Palpos com Lentilha, as mais encarnadas de todas.
- Agora digam onde estão essas aves que piam como nenhuma outra.
- Bem - disse Metatarso -, vossas filhas tem hábitos caros, Vossa Decadência. Como conseguiremos mantê-las felizes, comprar picuinhas, aleivosias...
- Está bem - interrompeu o rei. - Vocês terão uma renda vitalícia de um milhão de dolos por mês. Terei de aumentar os impostos, mas o povo compreenderá. Agora, vamos às aves!
No dia seguinte,
partiu a armada real, dez bulhufas escanhoadas e uma bulhufa-capitânia,
entre gritos dos seus comanches:
Um dia chegaram a Nova Velha, capital da Cizânia (a Velha Velha fora destruída por um paroxismo), dois viajantes, Metatarso de Castro e Palpos de Aranha. Os dois se dirigiram ao palácio real e pediram uma audiência com o rei.
- De que se trata? - quis saber o custódio real.
- Sabemos que Sua Excrescência tem a maior coleção de aves que piam do mundo - disse Metatarso.
- É verdade - disse o custódio, olhando os forasteiros de balaio. - Todas as aves que piam do mundo estão na coleção do nosso rei.
- Todas não - plicou Palpos.
- Como não? - Replicou o custódio.
- Sabemos de aves raras que piam como nenhuma outra que não estão na coleção de Sua Indecência.
- E onde estão essas aves? - Triplicou o custódio.
- Só diremos para Sua Demência em pessoa.
Os dois foram levados à presença de Pantufo, que reclinava sobre um almoxarife, abanado por dezessete lupanares enquanto uma lêndea seminua coçava o seu estrôncio. A sala do trono era toda decorada de alvíssaras e rocamboles silvestres.
- Sim? - disse o Rei da Cizânia, mastigando uma véspera e cuspindo os cedilhas na mão de um limiar.
- Trazemos notícias de aves que piam como nenhuma outra – disse Metatarso, fazendo um salaminho.
- Aves de que Vossa Mumificiência jamais ouviu falar - completou Palpos, com um arrabal até o chão.
- Impossível - disse o rei, com suco de véspera correndo pela pauta e o jargão real. - Eu tenho todas as aves que piam do mundo.
- Vossa Ardência conhece a xerox emplumada?
- Xerox emplumada?
- É uma ave que nós descobrimos.
- E ela pia? - trucou o rei.
- Copia - retrucou Metatarso.
- Como é que eu não conheço essa ave? - disse o rei, olhando com sódio para Teflon, o caçador real. - Onde vocês a encontraram?
- Num lugar que só nós conhecemos, Vossa Carência. Na margem oposta de um dos sete mares do vosso reino.
- Qual dos mares? O Mita, o More, o Racas, o Selhesa, o Fim ou o Condes Ferraz?
- Um desses - disse Palpos.
- Mmmm. Já vi tudo - disse Pantufo, coçando as bigornas. - Vocês querem alguma coisa em troca da informação. O quê? Digam que será seu.
- Bem, Vossa Displicência - disse Palpos -, somos viajantes solitários. Muita falta nos faz a companhia feminina, principalmente em noites de torresmo e barracas...
- Ah, quereis catimbas - disse o rei. - Pois escolham as que quiserem do meu catimbeiro.
- Preferimos escolher entre as suas filhas, Vossa Insuficiência.
O rei esbravejou chamando os viajantes de tudo, desde arrebóis até filhos de uma turbina, mas acabou concordando. Mandou chamar as filhas para que os viajantes escolhessem. Metatarso ficou com Ampola e Palpos com Lentilha, as mais encarnadas de todas.
- Agora digam onde estão essas aves que piam como nenhuma outra.
- Bem - disse Metatarso -, vossas filhas tem hábitos caros, Vossa Decadência. Como conseguiremos mantê-las felizes, comprar picuinhas, aleivosias...
- Está bem - interrompeu o rei. - Vocês terão uma renda vitalícia de um milhão de dolos por mês. Terei de aumentar os impostos, mas o povo compreenderá. Agora, vamos às aves!
- Arrebitar o vetusto!
- Suspender o bilboquê de açafrão e o lume da alcatra!
- Pinicar a espátula e dobrar o macambúzio!
Durante a viagem, Pantufo não parava de pedir mais informações sobre as aves que encontrariam.
- Há a "voiyeur de nuit" - disse Metatarso.
- E ela pia? - torquiu o rei.
- Espia - retorquiu Metatarso.
- Há a piorra azul - disse Palpos.
- E ela pia?
- Rodopia.
- E a clínica do banhado.
- Ela pia?
- Terapia.
- Não podemos esquecer o marrecão larápio.
- Ele pia?
- Surrupia.
- E as cócegas selvagens...
- Elas piam?
- Arrepiam.
A armada real levou dois anos para atravessar seis mares, com Metatarso e Palpos seu milhão de dolos por mês e entregando-se, todas as noites, a longas lengas e intermináveis charnecas com Ampola e Lentilha. Finalmente chegaram à margem oposta do Mar Condes Ferraz e desceram à terra. Mas não encontraram aves que piavam como nenhuma outra.
- Onde estão as aves? - Quis saber Pantufo.
- Já sei o que houve, Vossa Dissidência - disse Palpos. - Esta não é a margem oposta.
- Claro - disse Metatarso. - A margem oposta fica do outro lado.
E lá se foi, de novo, a armada real.
- Arrematar as polpas de antanho!
- Acinturar a sirigaita maior!
Contam que a armada real está navegando até hoje, pois a margem oposta sempre muda, misteriosamente, de lado. Apesar dos gritos do Rei Pantufo:
- Bando de conúbios!
- Caramanchões de uma pipa!
- Arras cuneiformes!
E a todas estas o povo pagando impostos.
Luis Fernando Verissimo (#)
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Fontes: www.google.com
Marcus Vinicius - PhD Literatura - UFMG
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Sua Majestade Zé Ninguém
Olá pessoal,
Como já foi dito aqui, colocar-nos em posição superior a outros para satisfazer nosso ego, mas, quase sempre fazemos papel de idiota.
Neste vídeo o filósofo, escritor e professor universitário, Mário Sérgio Cortella explica, em uma palestra ministrada no ano de 2007, quem somos do ponto de vista científico. Nascido em Londrina, interior do Paraná, em 1954, concluiu sua graduação em 1975 na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira. Em 1989 concluiu seu mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sob a orientação do Prof. Dr. Moacir Gadotti, e em 1997, sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Freire, conclui seu doutorado também em Educação pela PUC-SP
"Quem sou para achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço? Quem sou eu para achar que cor de pele adequada é a que eu tenho? Quem sou para achar que o único lugar bom para nascer foi onde eu nasci? Quem sou eu para achar que o único sotaque correto é o que eu uso? Quem sou eu para achar que a única religião certa é a que eu pratico? Quem sou eu? Quem és tu? Tu és um vice-treco do sub-troço." - disse o professor.
Uma visão realista abordada de forma divertida e explicativa, coloca este vídeo como um dos preferidos aqui no blog.
Então, curta aí:
Abrax...
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Maturidade
Muitas coisas mudam em nossas vidas, desde a nossa concepção
até o momento de nossa morte, a vida toma caminhos não programados, ou jamais
imaginados por nós. Não temos controle deste turbilhão chamado vida.
Enquanto jovens, passamos por cima de tudo e de todos.
Atropelamos regras, pulamos etapas, somos contestadores por natureza.
Quando adultos diminuímos o ritmo, mas tentamos manter a
força, as conquistas nesta fase são mais consistentes mesmo que o ímpeto já não
seja o mesmo.
Então chegamos à maturidade!
Isso não depende exatamente da faixa etária, servem como
referência, mas as fases tratadas neste enfoque é a idade mental! Conheço alguns
adolescentes com mais de 40 anos...
Mas o quero abordar aqui a maturidade. O que é maturidade?
Segundo o dicionário;
MATURIDADE: s.f. Estado das pessoas ou das coisas que
atingiram completo desenvolvimento: maturidade comportamental, mental etc. Momento
do que se encontra no último estágio do desenvolvimento; evolução. Espaço de
tempo de uma vida, compreendido entre a juventude e a velhice.
Segundo a psicanálise;
“A maturidade do homem consiste em haver reencontrado a
seriedade que tinha no jogo quando era criança.” -- Friedrich Nietzsche
Segundo a poesia;
“É preciso coragem para
transformar o mau em bem
e maturidade para não desistir
no meio do caminho.”
-- Maria de Fátima
Este me parece ser o conceito mais completo de maturidade: “Saber
lidar com adversidades”, ou seja...Sabedoria
O que é a sabedoria senão a maturidade para tomar decisões
de forma mais acertada possível?
Mas isso realmente existe?
Nossas decisões afetam nosso destino e de outros também;
como saber se foram corretas? Em um primeiro momento podem surtir bons efeitos,
mas com o tempo tornam-se verdadeiros desastres. Ou ainda, pode ser bom para
uns, e péssimo para outros. Esta subjetividade torna toda análise superficial e
vulgar.
Por isso penso que a "maturidade nada mais é do que realizar
sonhos". Com calma, paciência e consistência.
Estabilidade emocional para realizar aquilo que realmente te
faz feliz!
Isso sim é o que se espera da maturidade. Não se trata de
uma visão apaixonada, poética, mas sim de constatação de que esta é a
verdadeira missão de cada um de nós. Realizar seus sonhos... e de outros
também! Porque a realização de um sonho afeta a todos, muito mais que nossas
decisões.
Por isso indico a site: O lado bom do mundo que criou a SONHOTECA; uma página que visa conectar os sonhos das pessoas, com
pessoas que podem ajudar a realizar estes sonhos.
Seja feliz, realize sonhos!
O Externauta deseja que todos os seus se realizem...
acredite, ele pode estar mais próximo do que você imagina.
fontes: www.google.com.br
www.dicio.com.br/
www.citador.pt
www.oladobomdomundo.com
www.dicio.com.br/
www.citador.pt
www.oladobomdomundo.com
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Luto Literário
Em homenagem a João Ubaldo Ribeiro, Ruben alves e Ariano Suassuna.
Nesta época em que perdemos grandes escritores nacionais, e em que todos estão cheios dos mesmos problemas insolucionáveis, e a tolerância parece ter-se extinguido...
...um amigo postou este vídeo, que reflete o sentimento de quem já não perde tempo com picuinhas...
Como Abujamra adaptou este poema, em seu programa "Provocações", e O Externauta publica tanto a versão original quanto a alterada.
Original:
“Contei meus anos e descobri que tereimenos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que
recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras,
ele chupou displicente, mas percebendo
que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam
egos inflamados. Inquieto-me com invejosos
tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis,
para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias
que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres
de pessoas, que apesar da idade cronológica,
são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos
que brigaram pelo majestoso cargo de secretário
geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos,
apenas os rótulos?
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos,
quero a essência, minha alma tem pressa?
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado
de gente humana, muito humana;
que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora,
não foge de sua mortalidade, caminhar perto de
coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!”
Adaptação:
“Contei meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro. Então, já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero reuniões em que desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos cobiçando o lugar de quem eles admiram.
Já não tenho tempo para conversas inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas idosas, mas ainda imaturas.
Detesto pessoas que não debatem conteúdos, mas apenas rótulos!
Quero viver ao lado de gente que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.
Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
Apenas o essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!”
Tenho muito mais passado do que futuro. Então, já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero reuniões em que desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos cobiçando o lugar de quem eles admiram.
Já não tenho tempo para conversas inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas idosas, mas ainda imaturas.
Detesto pessoas que não debatem conteúdos, mas apenas rótulos!
Quero viver ao lado de gente que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.
Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
Apenas o essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!”
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O que é essencial para você?
Ótimo Final de semana a todos
Obs.: Estou devendo uma postagem com texto de Ariano, mas acho inapropriado no momento...seria oportunismo, não homenagem!
fontes: www.google.com
www.youtube.com
http://tvcultura.cmais.com.br
sábado, 19 de julho de 2014
Psicofisico
Você já sentiu o estômago “embrulhar” quando fica ansioso?
Ou um calor na face quando sente vergonha?
Todos tem sensações físicas, quando os pensamentos (sentimentos)
fogem ao controle.
Cientistas Finlandeses resolveram mapear os sentimentos. A equipe de pesquisadores contou com 701 participantes, que
pintaram com cores quentes (amarelo e vermelho) as sensações fortes (calor,
dor, etc), enquanto as cores frias (azul e preto) foram usadas para sensações
mais fracas.
O estudo foi publicado
no periódico Proceedings of the National Academies of Sciences (Pnas), e confirmou
aquilo que as pessoas muitas vezes descrevem ao relatar emoções fortes. A raiva
foi expressa por manchas amarelas e vermelhas bem fortes na cabeça, no pescoço,
no tórax e nos braços. Já a felicidade (Um, Dois e Três) foi marcada por tons iluminados da
cabeça aos pés. No extremo oposto aparece a depressão, ilustrada com tons de
azul e preto em todo o centro do corpo - sugerindo uma sensação de vazio.
Quase todas as emoções geraram mudanças na região da cabeça,
provavelmente pelo desejo que as pessoas sentem de sorrir, abraçar alguém ou
dar um soco (Não façam isso, em hipótese alguma!).
Os sentimentos eram de ansiedade ou desprezo provocaram sensações
no sistema digestivo e na região da garganta.
Outro aspecto interessante do estudo é que as pessoas participantes
eram de diferentes nacionalidades (Finlândia, Taiwan e Suécia), e pintaram
mapas corporais semelhantes. Com isso, dá para concluir que os estados mentais
geram percepções subjetivas no corpo, e elas são basicamente as mesmas para
todo mundo.
A maioria das emoções testadas no estudo só causa uma
pequena alteração na frequência cardíaca ou na temperatura da pele. Mas, outros
estudos mostram que estes sentimentos quando descontrolados podem agravar casos
de infecções e baixa imunidade, e até causar doenças.
Mens sana in corpore sano ("uma mente sã num corpo
são") é uma famosa citação latina, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal.
Tradução Livre:
Deve-se pedir em
oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma
corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a
longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte
qualquer tipo de labores,
desconheça a ira,
nada cobice e creia mais
nos labores
selvagens de Hércules do que
nas satisfações,
nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo
que podes dar a ti próprio;
Certamente, o
único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
No original:
orandum est ut sit mens sana in corpore
sano.
fortem posce animum mortis terrore
carentem,
qui spatium uitae
extremum inter munera ponat
naturae, qui ferre
queat quoscumque labores,
nesciat irasci, cupiat
nihil et potiores
Herculis aerumnas
credat saeuosque labores
et uenere et cenis
et pluma Sardanapalli.
monstro quod ipse
tibi possis dare; semita certe
tranquillae per
uirtutem patet unica uitae.
A intenção original do autor foi lembrar os cidadãos romanos
que deveria desejar na vida saúde física e espiritual. Seu uso mais
generalizado expressa o conceito de um equilíbrio saudável no modo de vida de
uma pessoa.
Vai na fé, e cuidado com o coração!
Fontes: www.wikipedia.com.br
www.psicologocuritiba.psc.br
http://noticias.uol.com.br
www.google.com
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