Hoje o dia nasceu chuvoso em BH, triste e cinzento.
Provavelmente por causa da perda dolorosa deste final de semana.
Perda de vidas que faziam a diferença para muitos que estavam ao seu alcance. Perda de esperança por muitos que viram a violência, a mentira, o descaso e a impunidade tomar conta de cada cantinho deste mundo desolado.
Um planeta lindo, maravilhoso e rico, reduzido a misérias humanas causada na maioria das vezes pela ganância de poderosos.
A perda de vidas parece já sem importância, uma vez que morrem centenas de pessoas todos os dias por falta de recursos básicos de alimentação, acesso a remédios, ou pela violência gratuita de governos, facções e marginais de toda espécie.
Mas este quadro já foi descrito aqui nO Externauta, e sabemos que mostrar nossa indignação aqui na NET é chover no molhado.
Cenário apocalíptico; fome, guerras, sede, doenças, violência, medo, etc...
É o Armagedon em sua forma mais cruel, a indiferença.
O mundo em colapso, as pessoas vivendo uma vida miserável; e nada mais nos abala.
Fica sempre a impressão que ontem foi melhor que hoje.
E o dia está chuvoso... tudo fica mais quieto, um pouco mais longe do calor das paixões... o céu encoberto... choram as perdas de cada dia...
A saudade dos que se foram, cedo demais talvez, fica maior quando ouvimos o noticiário que repete as mesma mazelas de sempre.
Acredito que todos os bons que se foram já estavam além deste mundo, eram tão melhores que nós que não tinham mais o que fazer conosco, pobres imundos mortais.
E os maus?
Estes estão tão aquém de nós que já foram tarde.
É a faxina universal em ação, a separação dos bons e dos maus, o joio do trigo.
Só pode ser isso.
E a chuva lava a alma.
Em memória
de
Andresa Berlinck
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