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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lugarejo


Em cada canto do brasil existe um lugarejo cheio de histórias e cultura.



O rio Jequitinhonha nasce na região da cidade de Serro, atravessa o nordeste do Estado de Minas Gerais e desagua no Oceano Atlântico, em Belmonte, no estado da Bahia. Seu nome originou do nome da cidade e o termo, na linguagem indígena, quer dizer: no Jequi tem onha (ou seja, no Jequi tem peixe, usados pelos índios botocudos, que habitaram a região, na confluência com o rio São Miguel. No período colonial, o rio era conhecido como rio das Virgens.

O Vale do Jequitinhonha possui riquezas naturais, históricas e expressão artística de grande destaque entre os destinos turísticos de Minas Gerais. Localizado no Norte do estado, a 282 quilômetros da capital, Belo Horizonte, é formado por 51 municípios. Alguns de relevância: Capelinha, Couto Magalhães de Minas, Diamantina, Felício dos Santos, Itamarandiba, Minas Novas, São Gonçalo do Rio Preto, Serro e Turmalina.



vale do jequitinhonha, rio jequitinhonha, norte de minasNo Vale, a produção artesanal é diversa:  cerâmica, tecelagem, cestaria, esculturas em madeira, trabalhos em couro, bordados, pintura, desenho. As culturas remanescentes de seus primeiros habitantes, índios e negros, têm forte influência na região. Além da produção da famosa cachaça, claro.

Algumas vertentes artesanais são tão antigas e pitorescas que são pouco conhecidas até mesmo pelos mineiros, povo patriota que tem orgulho de sua cultura, como é o caso das bonequeiras e dos Tamborzeiros.

A região, que inicialmente pertenceu à Bahia (até o final do século XVIII), foi incorporada ao estado de Minas Gerais, após a descoberta de diamantes no tijuco (região de Diamantina).

Vários projetos culturais visam resgatar a história e preservar a cultura nesta região. A Valemais é um destes projetos; existem outros bem mais antigos como os Trovadores do Vale (Araçuaí), e o Coral das Lavadeiras de Almenara. No site do Coral existe um extenso material sobre a história do Vale.

Para entender um pouco desta história, assista aos videos:

Francisco Xavier (Pego), artesão de tambores




Izabel Cunha, artesã de bonecas


E por aqui eu fico... fazendo dobraduras... já fiz mais de 1000 aviões de papel!!

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