Quando se está só, as memórias, querendo ou não, surgem para
atormentar aqueles que têm consciência. Os que têm memória apenas não se
incomodam, mas os que tentam manter a consciência limpa, estes sim, sofrem demasiado.Existem ainda aqueles que sentem uma cobrança interior,
possuem um juiz interno implacável e cruel. Estes sofrem muito mais.
Os conhecidos esqueletos escondidos no armário saem a desfilar,
com suas faces odiosas a encarar aqueles que os tentam, sem sucesso, ignorar. Esquecer é uma tarefa inglória a estes pobres mortais. E
talvez, esta seja a mais destruidora de todas as mazelas humanas, a culpa.
Praticamente todas as necessidades humanas são supridas por
recursos monetários. Até mesmo amigos (as), maridos (esposas), amantes podem
ser “alugados”. Mas a consciência limpa não se compra!
Entretanto, algumas classes de pessoas não sofrem deste mal.
Andam imponentes, sempre sorridentes, indiferentes a qualquer mal que possam
causar. São doutores em ferir corações e destruir sonhos.
Os que fazem parte do primeiro grupo citado não têm sono tranqüilo,
enquanto o mal não for reparado. Enquanto o segundo grupo, em nada se ressente. Em todas as classes sociais é possível fazer esta divisão.
Estão todos misturados. È preciso que seja assim. Joio e trigo.
Estão todos misturados. È preciso que seja assim. Joio e trigo.
Ah! Mas um dia será feita a separação.
Por intervenção
divina, força da natureza, justiça cósmica ou qualquer outra coisa que se deva
acreditar. Porque isto mantém nossa condição humana. Os sentimentos, já foi
provado pela ciência, existem até nos animais ditos irracionais. A consciência nos
separa deles.
È preciso acreditar para que exista a ultima força que une
todos os seres.
A esperança de que o amor vencerá.
Só por amor é possível todas as coisas ao homem. Seja você
cristão, ateu, muçulmano ou agnóstico; o amor ainda é o que nos motiva.
Ou talvez sejamos apenas animais...
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