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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Estupidez Humana




A estupidez em si mesma é muito mais perigosa do que geralmente pensamos.

Einstein, genio, matemática, relatividade, física, universo
O economista e historiador italiano Carlo Cipolla tentou responder a questão sobre a natureza da estupidez. Ele elaborou as leis fundamentais da estupidez humana, que são válidas em qualquer sociedade.

Essas são as leis encontradas por Cipolla:

Primeira lei da estupidez:

Sempre e inevitavelmente qualquer um subestimará o número de idiotas ao seu redor.

Segundo o pesquisador: Independentemente da opinião que tenhamos sobre as pessoas, todos nós sempre nos depararemos com essas duas situações:

a) pessoas que julgamos em algum momento serem racionais e inteligentes na verdade são vergonhosamente idiotas;

b) dia após dia, somos incomodados em nossas atividades por indivíduos que aparecem inesperadamente nos lugares mais inconvenientes e momentos mais improváveis.

Isso parece coisa de gente mimada que fica de Mi mi mi nas redes sociais, mas a verdade é que isso sempre acontece e de forma cada vez mais frequente. A decepção é uma constante no que tange à admiração e sabedoria que atribuímos a alguém.

Segunda lei da estupidez:

A probabilidade de uma pessoa ser estúpida não depende de qualquer outro atributo dessa pessoa.

“Essa é uma característica imposta pela natureza e não por fatores culturais. A estupidez é algo que você tem ou não, tal como o tipo sanguíneo, a cor da pele ou do cabelo.” – Cipolla

Por mais que tentemos associar a estupidez a fatores como: cultura, meio social, idade, etc; isso não é sustentado pela observação mais atenta dos reconhecidos estúpidos. 

Condição social e conhecimento acadêmico e/ou filosófico não bastam para alterar a probabilidade de encontrar mais ou menos estúpidos.

Em um grupo de trabalhadores analisados; o número de estúpidos foi muito maior do que o esperado (primeira lei), e depois de classificá-los por: cor de pele, classe social e nível de escolaridade; a proporção de estúpidos não se altera. Isso vale para analfabetos ou doutores, ricos ou pobres, homens ou mulheres, de lá e de acolá... tanto faz, estupidez é, acima de tudo, uma condição humana. 
miguel, unamuno,

Terceira lei da estupidez:

Um estúpido é uma pessoa cujas ações têm consequências negativas sobre a vida de outros, sem que disso decorra qualquer benefício para si mesmo, podendo inclusive se prejudicar.

Cipolla propõe que todas as pessoas do mundo inevitavelmente se dividem em quatro grupos:

·         * Os ingênuos: são aquelas pessoas que se prejudicam mas acabam ajudando alguém;

·         * Os inteligentes: são pessoas que beneficia a si mesmo e a mais alguém;

·         * Os canalhas: são pessoas que beneficiam a si mesmo em prejuízo de alguém;

·         * Os estúpidos: prejudicam a si e a todos os que estiverem em seu raio de ação.

Com isso, vale lembrar, que o poder destrutivo de um estúpido é muito maior que qualquer outro tipo de pessoa. Ele é uma bomba nuclear, destrói tudo e ainda deixa seqüelas que virão a prejudicar a outros. Estas pessoas, quando colocadas em posição de poder, são extremamente perigosas.

O que torna estas pessoas tão destrutivas é o fato de que suas ações são completamente imprevisíveis, pois não dependem de nenhum outro componente para que ataque, sem motivo, sem plano definido, no momento menos esperado e nos locais mais impróprios.

Qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso fica atordoada, pois não consegue encontrar uma lógica nestes casos.



Quarta lei da estupidez:

Aqueles que não são estúpidos sempre subestimam o potencial destrutivo daqueles que são.

Aqueles que não são estúpidos sempre se esquecem do poder destrutivo dos estúpidos, porque acreditam que o prejuízo de ações anteriores “os ensinaram” e, inevitavelmente, estas ações não irão se repetir. Aí está o maior e mais corriqueiro erro das pessoas não-estúpidas.

Existe ainda o pressuposto comum de que o estúpido se encrenca sozinho, é autodestrutivo... isso é verdade, mas nunca é só isso!

Como vimos na terceira lei as conseqüências nunca são controladas e as perdas são incalculáveis.

Quinta lei da estupidez:

O idiota é o tipo de ser humano mais perigoso que existe.

Parece óbvio, mas é importante reafirmar.

Quando o estúpido entra em ação todos perdem (Ops, Dilma é você?); ninguém sai ileso, e o resultado é a perda de recursos.

Perde-se dinheiro, tempo e saúde, a sociedade empobrece e o sofrimento é compartilhado. 
Se o Mal existe; ele pode ser chamado de estupidez.

Incrivelmente, a sociedade consegue manter os estúpidos sob controle dos inteligentes. 
Existe um equilíbrio entre a porção inteligente e a porção estúpida, ou nossa civilização já teria acabado. Mas, não se engane, o que os inteligentes demoram muito para consolidar os estúpidos destroem em minutos.

Sendo assim, a humanidade convive constantemente com a queda de braços entre os opostos estúpidos e não-estúpidos, a torcida embriagada de ingênuos e a vileza dos canalhas.

Em uma análise mais profunda, é evidente que os ingênuos e canalhas trabalham, de alguma forma, em prol dos inteligentes para que tudo não se esvaia na loucura dominante dos estúpidos!

Todo cuidado é pouco.


domingo, 11 de junho de 2017

Solidão

matriz, vista, cidade, pacata, interior

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho, porque a família toda iria visitar algum conhecido.

Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Havia um respeito mútuo alicerçado por caráter e confiança.

Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora.

A nossa também era assim.

Mesa, farta, delicia, comer
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa. Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.

Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...

interior, antigo, cidade, vila, fusca
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão.
Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, internet, e-mail, Whatsapp ... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...

Que saudade do compadre e da comadre!...

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Fontes: Não sei quem é o autor, recebi pelo Whatsapp!

quinta-feira, 11 de maio de 2017

A verdade




Helena, Petrovna, Henry, Steel, Olcott, Sociedade, Teosofica, A Sociedade Teosófica foi fundada em Nova Iorque, E.U.A., em 17 de novembro de 1875, por um pequeno grupo de pessoas, dentre as quais se destacavam Sra. Helena Petrovna Blavatsky e o cel. Henry Steel Olcott, seu primeiro presidente. Em 1878 o cel. Olcott e a Sra. Blavatsky partiram para a Índia. Em 3 de abril de 1905, foi estabelecida legalmente a sede internacional da S.T. no bairro de Adyar, na cidade de Chennai (antiga Madras), estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, onde permanece até hoje. A Sociedade Teosófica tem como objetivo:

Teosofia, Logo, Religião, Verdade1-“Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor”
2-“Encorajar o estudo de Religião Comparada, Filosofia e Ciência”;
3-“Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem”.

A Sociedade Teosófica no Brasil foi fundada no Rio de Janeiro, em 17 de novembro de 1919, por Raimundo Pinto Seidl e possui Lojas e Grupos de Estudo em diversas cidades do Brasil, estando a sede da Seção Nacional na cidade de Brasília.

Para aprendermos um pouco sobre o pensamento teosófico, OExternauta entrevistou o Sr. Marcos Luís Borges de Resende, Presidente Nacional da Sociedade Teosófica e membro desde 1968, conferencista internacional, mestre em Direito e Estado, juiz do Tribunal Regional Eleitoral do DF, conselheiro da OAB/DF, professor universitário, fundador do Instituto Krishnamurti e um dos diretores da UP - União Planetária.



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Com a clareza de opinião que lhe é peculiar, Dr. Marcos nos presenteia com esta entrevista:

OExternauta- O que é Teosofia?

Teosofia significa etimologicamente sabedoria divina. Vem das palavras gregas “theos” e “sophia”. Ela diz respeito à sabedoria presente na natureza, do microcosmo ao macrocosmo, na qual se pode detectar uma inteligência operando em todas as partes.



OExternauta- As religiões são diferentes visões de um mesmo tema ou são essencialmente diferentes?

Nos seus aspectos mais profundos, todas as religiões apontam para a unidade da vida e para o amor fraternal que deve existir entre os seres humanos. Entretanto, as instituições religiosas, que tem crenças específicas, diferem muito umas das outras.



OExternauta- A ciência e a religião podem trabalhar juntas?

Entendo que sim. Só a aplicação da mente científica e filosófica no terreno da religião pode resgatar a essência do ensinamento religioso e libertar as religiões de crenças cegas, de dogmatismo e de superstições. Da mesma maneira, somente o verdadeiro espírito religioso, que tem a ver com a busca da verdade sem preconceitos entre as realidades objetiva e subjetiva, pode levar a ciência a uma compreensão integrada do universo.



OExternauta- Como a Sociedade Teosófica vê os fenômenos como: premonição, adivinhação, psicometria, visões, etc?

A Sociedade Teosófica, como entidade que congrega livres pensadores, não tem, enquanto instituição, uma crença ou ponto de vista próprios ou oficiais sobre qualquer tema.



OExternauta- Como a Teosofia definiria a vida?

A literatura teosófica é muito vasta, tratando da vida em sua manifestação externa, mas principalmente das dimensões mais sutis que interpenetram o mundo físico. Qualquer definição seria uma restrição, e não refletiria a realidade, em razão de sua vastidão que, muitas vezes, excede a nossa capacidade de compreensão.



OExternauta- Como você define a posição da Teosofia em relação à sociedade como um todo?

A Teosofia não é uma doutrina ou obra acabada que tenha posições. Ela é a sabedoria das idades, que se encontra nos aspectos mais profundos das religiões, assim como na ciência e na filosofia. A essência da Teosofia é o altruísmo; sua alma é a ética. Portanto, é necessária a transformação do ser humano para que a sociedade possa ser harmônica e o indivíduo feliz.



OExternauta- Papa Francisco, Dalai Lama e Thich Nhat Hanh e outros lideres religiosos contribuem satisfatoriamente à sociedade?

Penso que sim.



OExternauta- Como é o jovem no Brasil de hoje? O que os espera no cenário político e social?

O jovem, em todas as partes do mundo, em geral, é aberto e acessível. Esta é a idade na qual as melhores qualidades podem vir à tona, antes que o mundo coloque sobre ele sua pesada mão decorrente de uma cultura egoísta e materialista. Espera-se que as novas gerações possam ver o mundo de uma maneira nova, libertando-o da tendência materialista e consumista que hoje nele predomina.


OExternauta- A educação é a fada madrinha do desenvolvimento, em que a Sociedade Teosófica contribui neste campo?

Depende do que se entenda por educação e por desenvolvimento. O mero desenvolvimento material não tem sido capaz de resolver os problemas da humanidade. Há tecnologia e recursos suficientes para se acabar com a fome e com a miséria no mundo, mas isso não acontece por causa do egoísmo, da ganância e das divisões entre os povos e nações. Educar não é apenas preparar o ser humano para exercer uma profissão e ganhar o sustento, mas essencialmente trazer à tona o que de há de melhor em sua natureza interna, permitindo e favorecendo o florescimento das potencialidades humanas de dentro para fora. A Sociedade Teosófica é um ambiente propício para a convivência fraterna, para o aprender juntos e, conseqüentemente, para favorecer este florescimento a partir de dentro.



OExternauta- A sociedade Teosófica atua na política?

Não.



OExternauta- Qual a opinião a respeito da política nacional?

Estamos vivendo uma grave crise, decorrente do fato de vir à tona um quadro de corrupção que sempre existiu. Espera-se que tenha um efeito pedagógico e traga amadurecimento, uma vez que o país é feito a partir da soma das ações individuais. Se o indivíduo se corrompe, toda a sociedade se corrompe e se degenera.

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paz, simbolo, cristo, branca,


Nós, responsáveis e leitores do blog agradecemos muito a gentileza do Dr Marcos Luís Borges de Resende em responder prontamente nossos contatos, e pela forma com que a Sociedade Teosófica Brasileira nos atendeu. Sem duvida alguma, todos têm muito a nos ensinar!

É isso, abraço! 

 
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Fontes: www.google.com
www.sociedadeteosofica.org.br
www.youtube.com
www.vidainteligente.tv.br

quinta-feira, 16 de março de 2017

Caldeirão de nós mesmos




Somos a soma de tudo aquilo que nos atinge; do bem e do mal, lançado por quem quer que seja.

consciência, lembranças, pensamento


Isso é preocupante se levarmos em consideração a quantidade de lixo com que somos bombardeados constantemente. Tudo que entra em nosso campo de visão e em nossos ouvidos, tudo aquilo que provoca alguma reação em nosso organismo, provoca uma lembrança, que embora não tenhamos consciência destas informações, elas podem ser acessadas a qualquer momento em nossa memória.

Estudos comprovam que nossa consciência é apenas a superfície da memória, cerca de 1%, porque esta é infinitamente mais profunda do que podemos acessar pela recuperação de informações.

Este intrincado processo de percepção-armazenamento-recuperação é automático e nunca desliga, nem mesmo quando dormimos. Por isso, como já mencionei aqui no Blog, o ambiente é parte importantíssima daquilo que nós somos.

consciência, consciente, inconsciente, superego
Não é só isso, todas estas informações são misturadas, separadas e misturadas novamente milhares de vezes na mente de cada ser humano, para depois construir nossas opiniões, gostos e preferências. 

Cada pessoa é um universo... frase clichê que consegue simplificar bem esta postagem.

Neste caldeirão entram ainda as nossas Emoções, as Circunstâncias e a Biologia!

A resposta de cada um passa pelo filtro das emoções: ela depende se sua atual situação e de sua situação futura. Se você está calmo, a resposta é uma, se está ansioso a resposta é outra, e o produto desta resposta irá influenciar no sentimento que terá em seguida.

A circunstância: Se está seguro, confortável, etc. Sua emoção, em parte, depende disso.

A biologia: Aqui o bicho pega, porque cada organismo responde a um estímulo de forma única. Se está com fome, com sono ou doente. Para cada situação o organismo reage de uma forma.

Ah, ainda vale lembrar que existem tipos de memória: Memória sensorial , memória a curto prazo, memórias semânticas, memória episódica, memória processual, memória visual/auditiva e Memória Priming. Bem, esta classificação também pode variar bastante.

Ou seja, somos um caldeirão de emoções, cheio de lembranças com várias opções possíveis.

Imprevisível!

Claro que o que mais nos influencia é aquilo que nós aceitamos e damos importância, logo, cabe a cada um ser aquilo que quer ser!

Cuidado com o que você coloca neste banco de dados chamado memória. Estas informações farão parte de você e você pode não gostar do resultado!

felicidade, leve, feliz, tristeza, amor, paz


Seja feliz, cerque-se de coisas boas e de pessoas positivas; alimente bons sentimentos e guarde mais lembranças boas que lembranças ruins... Se conseguir.



Boa sorte!


Fontes: Google.com